Em uma escalada contínua
Repleta de luz, sombra
E aroma de incenso,
Pontiagudas pedras
Ferem os dedos,
Gotas de sangue
Deslizam da escarpa
E tingem a tela em branco,
Enquanto a poesia em linhas soltas
Flui e risca, alçando voo
E, eterniza-se em íngremes sonhos,
Busco respostas
Encontro no Amor
Intrincada dualidade:
Vida e morte...
Num dedilhar encantado
Da Harpa do Destino
A tecer e entrelaçar
Os fios prateados da Vida...