CAMINHOS...

CAMINHOS...

CAMINHOS...

Caminho a passos largos,
lentos (no tempo),
rápidos demais (no momento).
E é porisso que tropeço apenas em pedras de areias,
finas e pequenas,
brancas e negras,
mas solúveis, que se dissolvem...
Tal como a putrefação dos roedores que ousam estar no meu caminho,
ou bichos inanimados pintados em tintas frescas nos muros da cidade, 
ou como as solas dos meu sapatos,
que desatam e rompem pela força e movimento,
à mercê de não me'acompanhar.

 
Não tem importância...
O 'não' pode ser um presságio,
um prelúdio,
um prenúncio, 
um premeditado,
um 'pré' qualquer anunciado.

Mas não um precipício.
Eu seguirei meu(s) caminho(s),
e outro(s), e outro(s),
e tantos outro(s) quantos forem à mim necessários,
até onde eu possa 'o que', algo encontrar.

 
Que me tire da indecisão,
E me ponha ao acerto,
em largos sorrisos, 
ao termo final.



 
obs: ler a poesia ao som de 'Le Chant Des Étoiler' (Saint Preux)