VEREDAS
VEREDAS
As veredas que ao tempo me dou,
trazem-me esperanças,
verdes colinas,
versejos em verbos não traduzidos,
aos ventos que assobiam,
e vozes adocicadas de algodão doce;
temperanças, enfim.
Uma vida conferida e colhida em pastos arados por deuses.
Verdades não esquecidas em glórias anotadas na agenda,
e escritas à mão, n'arte, com tintas de nanquim.
Não há velhos presságios (in)sentidos,
Nem o torto nem o direito,
somente o ensejo da esperança, que trilha por belas alamedas.
Não há caminhos em vão,
Veredas...
obs: ler o poema ao som de 'My Profhecy' (Saint Preux)