Meus olhos em faces tão pálidas
angustia infinita, invalida.
E eu olho o que resta, o nada.
sem rumo, indecisa barca.
a deriva na escuridão.
Meus olhos que olham perdidos
olham sem nenhum sentido
não sei até onde vão
Meus olhos nos céus se demoram
refletem a lua distante
indiferentes e sem emoção
Eles veem morrer a minha alegria
entre as sombras do coração
é uma lúgubre sinfonia
e eles veem ao meu lado uma serpente...
A solidão!