Jura (Puetalóide)
Negaste-nos. O amor que me juravas era mentira,
Era. E é por isso que na minha lira
Sobre esse amor nunca mais eu falo.
Vou esquecê-lo, expulsá-lo de mim, desprezá-lo!
E, sepultando-o definitivamente, eu,
Em outrora feliz, alegre, contente. Juro!
A partir de agora também vou negá-lo!
E sem mágoas, sem dores, sem lágrimas,
Sem ressentimentos; em nenhum instante,
em nenhum momento, vou querer
dizer sobre o que passou, mas,
Ainda assim, se perguntarem de ti,
Sem rancor, sem zangor, sem ferir,
Vou dizer simplesmente: acabou.
Nota: Amigos, recitei este poema tem alguns anos, os versos são do poeta Puetalóide, poeta do site, somente hoje fiquei sabendo que faleceu. Eu queria mesmo melhorar o áudio deste poema e repulblicá-lo, mas em face do acontecido, aproveito para homenageá-lo com esta republicação.