(À mamãe, Antônia do Carmo; com amor e gratidão)
Mãe, singular dom divino,
Fruto do Amor bem vivido,
Vives teu mistério nisso,
Pois em ti, o Amor é crível.
Dona Antônia, em teu caminho
Geraste-me. Tens-me filho;
Embalaste-me nos hinos
E nos conselhos transmitidos.
Mãe “Do Carmo”, foram teus ensinos
Na senda viva crescidos;
Nos teus exemplos, enaltecidos;
E do Evangelho, preenchidos.
A ti, mamãe, dou este mimo:
Dos cantares, o dos mais merecidos;
Do meu coração, bem-nascido;
E aos teus louvores, acrescido.
Ó terna mãe, do meu íntimo,
Brota o poema em teu ritmo!