No escuro, ouço gritos,
Os medos afloram a alma,
Anseio tuas mãos safadas,
Cala-me em silêncios(...)
Minhas ogivas excitadas,
Vem provar do seu néctar,
Vem beber do prazer,
Não as deixes maltratadas
Siga as linhas desse corpo,
E, nas entranhas avermelhadas,
Escorre a seiva, o renascer,
De uma flor arrepiada,
À espera, que enxugue-a com a toalha,
Da tua língua de vontades
E que sinta as fagulhas, que ardem,
E os arrepios que surgem...
Acorda os meus ais,
Mas que seja agora,
Antes que esse medo devora...
Beija-me e nada mais(...)
(M&M)