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A Lua, de beleza indescritível,
torna-se indiscreta!
Revela segredos,
descreve artimanhas de poetas.
Ó, indescritível Astro,
inconveniente fomentadora de amores...
Zele por mim, sem segredos.
Seja a inconfidente,
a causadora do meu atrevimento.
Sim, você, e apenas você,
inspira-me curiosidade excessiva,
inconveniente!
E sua bisbilhotice,
com ar de mexerico azedo,
é que dá gosto ao meu cardápio lunar.
Venha, Lua!
Quero devorar-te as crateras!
Crato-CE, 11 de agosto de 2014.
11h38min
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