Fim de tarde nesse lugar,
Ponho os meus pés na areia branca
E ouço a voz do mar.
Vou pensando nas riquezas
Da vida e do meu mundo,
Algo tão raso e tão profundo
Que não sei conceituar.
Não tenho grandes tesouros,
Nunca fui de ostentar,
Cultivei a simplicidade
E não me atrevo a ousar.
Sigo catando as conchinhas
Pra jogá-las de volta ao seu lar
Mas o mar bravio insiste
Em mostrar suas jóias, me esnobar.
Cláudia Machado
11/8/16