A ROTINA DE UM CONDENADO

Como viver assim,

Prezo nessas paredes.

E a solidão, anos e meses,

Noite e dia apegado à mim.

Ah! Como viver pra mim,

Esta rotina e não cruzo ninguém.

Não vejo nada, não encontro alguém,

Que possa dizer um sim.

Mas tenho que ser forte,

Pra vencer o drama, a morte.

Se na cena: quatro paredes escritas,

Grades embutidas, vida sofrida.

Vida sentida o peso da cruz,

Sem poder caminhar, oh! Jesus

Estou preso, preciso me libertar,

Preciso me salvar.

Mas só me resta:

VIDA, CORAGEM OU MORTE,

VIDA, CORAGEM OU MORTE...

(Autor: Antônio Eraldo – arauto das artes).