A PONTE
Olho meus versos... vejo quantos...
Nenúfares das águas rudimentares!
Equilibrados em signos, em pares,
Entre demônios e todos os santos!
São eles das palavras mini berços:
Zelam, mimam, transportam, afagam.
Versos sobre versos que esmagam
Convicções que fazem destruir terços!
Gradativamente, se todos unidos,
Salvarão fortes solitários, feridos,
Os quais beberão só dessa fonte.
Vão versos! Façam canção à dança
Pra quem lê - Poetas da Vingança! -
Eu, por versos... só atravesso a ponte!