Com certeza em mim algo diferente,
Minha alma sente enfim essa nobreza
Trauma sem fim de agudeza, atraente,
A mente bate palmas com leveza.
Louco sentimento liquefaz,
Há vento na minha paz e não é pouco,
Sem oco aninha de jeito voraz,
E em cartaz o peito não é mouco.
Folhas que se reviram e tão leves,
São ultraleves de eus que viram bolhas,
Num perene se atreve sem escolhas.
Alheio é esse sentir e nada breve,
Deve residir-me; meio, profundeza,
Seu desvelo veio, sou só estranheza.
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/
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2º poema da série de 3 que publicarei
atendendo aos pedidos de Ferreira Estevão
e Tildé para o 2º sarau poético do RL
Convido: Francisco Zebral/ Helenita/ Regina Madeira
Estilo e modalidade: livre
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