Quantas vezes te vi em meu pensamento,
Momento ímpar e grito na garganta,
Tanta vontade de chorar, sem alento,
Quase não aguento, maldade que espanta.
Quantas vezes quis me aproximar,
Tocar-te, tez cegada de paixão,
Coração calado, fechado amar,
No olhar cerrado grito de emoção.
E quantas vezes te sonhei acordada
Tresloucada, em solidão te busquei,
Na multidão em segredo te gritei,
Quantos gritos engoli, alma embargada,
Voz fechada, sem som, um nó eu senti,
Sem tom, só, quantos gritos engoli.
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/
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1º poema da série de 3 que publicarei
atendendo aos pedidos de Ferreira Estevão e Tildé
para o 2º sarau poético do RL
Convido Luz de Cristal. Ilmar e Teo Diniz
Estilo e modalidade: livre
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