Talvez sejas a perfeita expressão da pureza
Ou então, a verdadeira concepção da loucura.
Talvez sejas a cura ou minha completa perdição...
Busco, mesmo assim, sôfrego, sedento...
Matar a minha sede de ti.
Mas, ao mesmo tempo,
Quero nunca sentir-me saciar.
Minha sede de ti é sem limite.
Quanto mais te busco, mais me perco
Neste amor louco, incontido.
Ficar sem ti
traria grande melancolia...
A solidão
de certo me mataria...
Nunca te vás de perto de mim.
Me rodeia, me enrodilha
Que teus braços são o meu ninho
E a tua boca...a minha fonte.
Daniel Amaral
20/08/1997