O sol vai nascendo o sono não vem o vento
bate forte na janela, confusa em lamento
tropeço nos sonhos da longa noite insone
Envolta na penumbra aforismo me consome
A brisa roça suave o rosto sinto as horas passar
No cerne o desejo queimando verte latente
Na paleta das cores brilho doce desejo de amar
Contudo tudo revira mexe com a emoção da gente
Entre mim e a brisa uma busca constante um renascer
Perfumo meu riso entro em transe deixo-me aliciar
Súplica silenciosa embriagues o tempo se faz entender
Sons peregrinos coisas que a vida desafia afrontar
Nestas linhas componho sorvo a luz sublime essência Na clareza dos meus versos retrata minha existência