HOMENAGEM AOS PSEUDO-SONETOS
Pseudo–sonetos no feudo são certos:
Espertos, libertos, feitos aos fardos,
Não há como estar entre filhos ou netos
Dos feitos: respeito a todos os bardos...
De efeito sanfona, (assim fica mole),
Vai-se dissertando sem ver o estrago
Quando sua língua, de audaz descontrole,
Sem um movimento, parece um rasgo
Seguido de outro, e mais um; e em segundos,
A pá de confetes que se publica,
Jogada do alto, traz traumas profundos
A quem atingido: pede e suplica
Que finde a desgraça, e que, moribundo,
Escreve o soneto que lhes replica...