É no amor
Que emana de teus olhos
E do jardim da tua alma aflora
Nunca o deixes ir embora
É na noite que se contagia deste amor
Em cantigas doces de outrora
Como sementes lançadas ao mar
Em ondas de águas frias
Que contamina os nossos corpos
Com a luz rara da alegria
Felicidade de um instante
Transborda em toda a eternidade
Nos mistérios dos teus seios
Que alimentam a humanidade
E eu me pego escutando os teus passos
Mas nos espaços
Há apenas o silencio
A razão da existência, de uma vida de verdade
É este amor que em ti aflora
E determina o teu destino
a tua sorte
Na expressão do que é divino
Mas no final
Como naufrago a deriva neste mar
A inevitável morte