Gosto da brisa...que traz o perfume dos campos...
E da luz do relâmpago que risca o céu, a chorar...
Dos pingos da chuva que se misturam ao meu pranto,
E das folhas que caem...a me acariciar.
O meu verso redunda toda essa natureza!
Pois só vejo a beleza ...em qualquer lugar...
Sou qual um pleonasmo desse vento que venta...
A ventar rimas plenas para o meu versejar.
Sim...eu só traço a poesia...a que brota da vida!
Sem a dança da rima ...já nem posso existir!
Eu caminho nas trilhas das figuras precisas...
Se planto analogias...é para eu prosseguir.
E se por acaso...sigo num descompasso,
É meu ser abstrato... sempre a me implodir!