Do registro oculto n’alma do verseiro
Fragmentos de vida são expostos a luz
Retira das trevas o intrépido cavaleiro
Direto de Huelva com sotaque andaluz
Batalhas travadas do valente escudeiro
Combatente do amor por sua donzela
Tendo no peito o escudo de guerreiro
O lenço vermelho dado por sua bela
Ardoroso no uso da espada poética
Triunfa sobre a vil arrogância pálida
Unindo verbetes de maneira eclética
Produzindo formosas rimas cálidas
Bravo galope de crinas esvoaçantes
Feição conhecida noutras similares
Permanece esse desígnio itinerante
Traduzir a beleza e atrair os olhares
As bodegas reais estão abarrotadas
As catedrais do condado esvaziadas
A nobre literatura tão abandonada
Nosso herói seguirá a sua jornada.
Quão belos são os olhos que contemplam o esplendor da vida,
e o coração que o expressa em letras. A ele dá-se o nome de Poeta...
Esta é a quinquagésima publicação minha no RECANTO das LETRAS.
Optei por publicar o poema de capa escrito há oito anos, assinado
por mim com o pseudônimo de J. Verseiro. Ofereço a cada um dos
amigos (as) poetas que dividiram esse tempo maravilhoso comigo.
Pela gostosa teimosia de seguir em frente escrevendo a vida de forma
tão mágica e esperançosa. Obrigado caríssimos "Cavaleiros" poetas.