Penetrando em nossos sentidos,
como concerto melódico,
com jeitos metódicos,
sem jeito nenhum,
deciframos os traços dos corpos, por curiosidade.
Interiorizamos a essência da mente,
traduzimos os movimentos dos momentos
da beleza dos agoras e dos reinantes porquês
Não haverá mais talvez, ao invés,
nem contraponto, contrasenso
subterfúgio, refúgio,
prisão , isolamento,
do todo , haverá tudo.
Apenas um tudo vestido de luz,
de sons de afinidade,
redesenhadas as energias,
enfeitando com o eterno sentir.
Texto: Plínio Sgarbi & Jane Lagares