Quando navegares por mares distantes
Lembre-se de quem nunca te esquece
Se morreres enfim e não ides adiante
Saiba que eu faço por ti uma prece
Se acordares na brisa do mundo que finda
Os cabelos molhados nos ventos cortantes
Se voltares enfim eu não sei ainda
Aqui te espero sempre minha doce amante
Seria feliz em ser, mas não sou teu porto
Na vastidão inútil deste amor por você
No despertar desta saudade
Neste morno e eterno entardecer
Em meus sonhos encontrei a liberdade
Na realidade nunca eu tive teu amor
Mas sobrevivi. . .
E em sonhos conquistei a eternidade
Na realidade eu nunca a tive e para sempre
Eu ti perdi. . .