NADA

Publicado por: FSFonseca
Data: 22/07/2014
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Créditos

NADA Quando de mim fugir o alento, E vagar por este mundo a esmo, O meu trepido e dúbio pensamento, E o que restar de mim já submerso, Numa cova rasa, num repouso eterno, Atravessará o tempo este meu verso, E ficará na mente de ninguém ou de poucos, Estas palavras vis deste poeta louco, Cheio de revoltas e de protesto. Quando milhões de germes insaciáveis, Devorarem minha carne, enfraquecidos Terão instantes ou dias memoráveis, Ficaram com a mente enriquecidas, Com a sabedoria dos meus ne