POEMA PARA SOFIA
A brisa matinal na planície sussurra o teu nome: Sofia.
A relva orvalhada da manhã te cumprimenta sorrindo,
na mais infante alegria.
As flores ao te verem desabrocham bailando
e as pedras do caminho comentam não entender o coração feminino.
Já à noite, as estrelas só têm olhos para ti,
enquanto a lua para genuflexa perante tua beleza.
Tudo em ti traduz a graciosidade da alma da mulher,
a pujança do universo, os mistérios da natureza
e tudo o mais quanto belo é.
Quando cantas, tua voz até aos pássaros encanta
e a vida à tua volta vira festa.
Enfeitiças os homens e inspiras os poetas.
Qualquer um passaria a poemizar a vida, se amado fosse por ti.
És tu, enfim, feito primícias, a maior medida quando se fala em esplendor,
beleza indelével do colibri;
terra fértil e propícia para se cultivar a semente do amor.