Pedra filosofal,
abraço preeminente de palavras,
mutação não oficial,
definição sistemática da alma.
Eis a promessa plena e indeterminada,
Imanente e completamente de verbos, conjugada...
origem do cosmo,
fenômeno de diversas fontes intercaladas.
Unidade propriamente universal,
mistério transcendente.
Base de uma série infinita,
encanto da vida,
onde o sol na sua forma informe
libera raiz e ramos
no progresso de todo principio humano.
De natureza feminina
a poesia traça metas de idealizações.
Indo do alfa ao ômega,
para iluminar caminhos de coração.
Seu convite nos conduz às viagens,
também, ao exercício do retorno...
por ser a língua dos escolhidos,
ostenta todas as faces,
onde arte de falar
expandi de forma singular
a voz e a vez de um povo.
Sua dança resolve conflitos,
obedece regras
e revoluciona pela própria natureza.
Seu chamado convoca ao maior dos sorrisos,
é loucura que cega,
mas que suplica uma consciente grandeza.
Expressão que não tem limites
e na história...
veste-se de nações, raças, classes e compensações.
Podendo ser, cativa ou livre.
Pura ou maldita na memória,
porém sua vitória...
sempre irá reportar
métodos inspiradores da intuição.
Há quem diga que sua sequência lógica,
vem de diferentes analogias.
Que foi criada pelo Universo da Grande Harmonia,
para fazer o homem pensar
em suas atividades místicas,
em suas descobertas inatas
e nas operações capacitadas de magia.
Mas, o certo é que a Poesia flui de uma fonte superior,
para ressoar a melodia eterna do amor
e fazer reinar na terra com maestria,
a coletiva e pessoal alegria!
Viva o dia Nacional da Poesia!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.