Ao olhar a amplidão, o espaço noturno que diviso, sempre em curiosidade e emoção, viajo em imagens que a minha mente traça. Ali perco meus olhos, sem pressa de os achar na imensidão onde vagam, é onde ficam imersos em profunda calma, aconchegam-se nas miríades, atravessam astros, mergulham em vazios imensos, conhecem um pouco do Universo. Repentinamente, cegam-se com tantas luzes estelares, deixam-me em alerta a pensar. Acho que a lua é frágil e doce como açúcar e aí quando todos dormem, ela se derrete toda, mandando aos que amam, sonhos bons, onde tudo é azul em paz imensa. Um amor verdadeiro é um céu infinito.
01/10/13
Em aúdio