Não acreditas em mim Porque meu ouvido é quase mouco E meu verso passa rente, renitente, Transparente, não me encobre...
E donde estou a tudo vislumbro; é que meu olho vê, apesar de tudo... Ainda assim, não me transfiguro! Salto pelos muros dou até murros em absurdos pontiagudos!
Entretanto, não imploro tua crença, Nem te peço a benção, pois sei de mim, e ainda que meio trôpego, sigo sim...
Porém, não te escandalizes! Mesmo que não me autorizes, mais à frente eu me endireito, discreto, e sigo reto.
Comigo sempre foi assim...
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