Do berço que o viu nascer
Conta a História lugar incerto
Em Coimbra , nas letras enriquecer
Em Lisboa se torna intelecto
Na poesia lírica de Camões
Emergem ondas de vaga espuma
Elegias com fidalguia e ilusões
Navegam sonetos entre brumas
Na caravela dos seus sonhos
Navegam desterros e amores
Em Ceuta horrores medonhos
Em pautas , partituras de flores
De nobre a soldado em combate
Foi em Ceuta seu destino assinado
Na "Canção Lembrança da Longa saudade"(*)
Descreve a perda de visão , aniquilado!
P'lo Oriente, memórias comovidas
Na travessia do "Cabo" "Os Lusíadas"(*)
O naufrágio, a perda d'alma querida
(*)"Alma Minha Gentil, Que Partiste"Iresías !( Do destino )
Do naufrágio só restou a alma
Tesouros no mar escondidos
Do amor que partiu... a calma
Dos Poemas salvos; Rendidos ( O Mundo )
Um dia especial então nasceu
Dia de Camões não há igual
Tesouro náufrago que á costa deu
Um nome de Glória Imortal
Camões, Lusíadas, Portugal!
Gritos de Honra e de Glória
Prêmio Honoris Mundial
A estender, pela nossa memória
Abril -2005
(*)Poemas consagrados de Camões;
Poema In _ Dois Povos um Destino _ Declamado na voz de Andrea Motta