Lágrimas avermelhadas...
Olhos não vêem mais com nitidez, agora só há neblina...
Cada impulso, de dor, emerge em dor constante...
Não consigo contê-las', caem como correntezas...
Tua clareza límpida não és mais visível...
Agora, um leve tom avermelhado mistura-se...
Elas caem constantemente...
Com elas, estrondosos gritos...
O desespero reside neste corpo...
Corpo que abriga inconvenientes lágrimas...
Avermelhadas...
Gildênio Fernandes