Sou negra como a noite.
Orgulhosa da minha cor.
Sei que eu tenho valor.
O mesmo valor que o branco tem.
O mesmo valor que o índio tem.
Valor que o preconceituoso,
O racista não tem,
Pois se acha superior.
Quando chegar a morte
E no caixão estiver só,
Há de lembrar que sua pele,
Se transformará em pó
Só pó...
Pó só.
Pó...
Só.
Pó...