Do desentendimento nossas almas
Ignorantes não podem ser culpadas
Nas metas que lhes são predestinadas
Viajam em tormenta ou águas calmas
Ainda que os corpos se completem
Vence a desarmonia permanente
Pela suprema simbiose ausente
E dores nos amantes se reflectem
Não basta o saciar da carne vã
Nem ao espírito um breve agradar
É algo mais que falta à mente sã
É corpo sangue e alma em sintonia
É cada ser divino a tocar
Com outro… a perfeita sinfonia
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In E-Book “Sonetos Escolhidos”
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