Mães da Sé
Quanta saudade amanhecerá,
na solidão de um coração,
que a marca da ausência,
rouba dele a essência,
e o faz repousar no chão...?
Eternas manhãs de lágrimas,
de espera e lenta agonia...
Onde Deus estaria agora,
e sua luz não espraia lá fora,
resgatando toda alegria...?
São olhos tristes e tão cansados,
estes olhos das Mães da Sé.
são tristezas tantas, repartidas,
são distantes as despedidas,
que se chega duvidar da fé...
É uma dor que fustiga a alma,
a falta que um filho faz...
Ao filho também é saudade,
este ato de plena maldade,
que afasta um filho dos pais!
Malgaxe