As janelas transpassam o calor
E o tempo se sossega a sua sombra
Como diria o poeta em flor
Mais cálida é tua tumba
Além de alma incógnita vejo rubor
Que apagam profundas em água salobra
As janelas transpassam o calor
E o tempo se sossega a sua sombra
Expirações do vento soam em tambor
E rendo costumes ao vibrar de tua obra
Flamejam relâmpagos dessa imensa dor
Do épico monge que se disfarça em toga
As janelas transpassam o calor...
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RECOMENDO A LEITURA DE ESTÓICO:
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3489248