Na escuridão de meus Olhos Fechados
Renuncio as luzes das estrelas
Retiro-me da criação
E para longe vou da orbita de qualquer planeta...
estreito-me nas vias escuras de minh’alma
O que há por trás de meus olhos fechados?
Renuncio ao meu próprio cantar...
Mergulho no sonoro silêncio
Distante da criação... Além-concepção
Hei de me encontrar...
Curvo-me ao poder Primal...
O ritmo de meu coração... Minha respiração
Melodia a romper espaço e tempo...
Tão longe chego...
Transparente e forte como vento...
Curvo-me ao poder por trás de meus olhos fechados...
Curvo-me a energia que se escondia da orbita planetária
Envolvida e perdida entre bilhões de estrelas
Que sem controle outra energia irradiava...
Mergulhei no interior e para fora da Criação voei
E tão somente assim compreendi
E perante ao deus criador, Por amor, Me curvei...
Fundo...Fundo...Fundo...Mergulhei...
Curvo-me a Kundalini...
Diante a força cósmica e materna
Que preencheu toda esta concepção
Eu voltei à densa criação...
Trazendo o maior de meus achados
O “EU” divino que vive na escuridão de meus olhos fechados