Corpos que dançam amor...
Um cubismo entre dois corpos,
atalhos nos detalhes não há,
parte à parte o abstrato não existe,
peças de encaixe, obsoletas jamais,
honrados pelo prazer,
côncavos e convexos ideais,
pares nos traços,
síntese nos lábios,
a perfeição pelo sexo,
nada com pontas, talvez
lar de mel,
sussurros inacabados,
sem querer,
por querer,
dizer coisas,
que só o amor
pode entender.
Depois de tudo,
admirar fronteiras,
incitar limites,
zelar tabus,
perfeição no carinho,
recomeço de um desafio,
tudo é lindo,
é maravilhoso,
é amor...