Eu só quero parar...13-09-12Minha dinâmica inercial
Ainda não aprendeu parar
Velho estigma bossal
Em tempos de amar
Esse tempo é contínuo
Retilínio até eu diria
O parar é promíscuo
Nessa cegueira maldita
A ira maltrata o vivente
Ainda que o mesmo expoente
Brilhe na sina do altar
E afogue em lágrimas, salutar
Ajude a calar-me
Ou ainda matar-me
Solidão porto envolvente
Língua de fogo fluente
Pare, esse amor é latente
É rubro e esmeraldino
O pacote está pronto quente
Apenas olhe, ó peregrino
Como ver sombra na beleza
Será turvo mirar realeza?
Ou ainda teria esperança
Terrível mania de temperança
***
Inspirado na mais bela canção de Gino Vanelli...
fonte imagem: simplicityisthis.tumblr.com