Um ano já se passou,
foi Deus que assim o quis;
Uma prenda lhe doou,
para que fosse feliz.
Ser poeta é castigo,
apenas amar a flor.
Ela a porta consigo,
para lhe dar o amor.
A prenda que Deus lhe deu,
diligente fez o ninho…
As rosas lhe ofereceu,
no seu leito de carinho.
Terra de verde amarelo,
são as cores da bandeira;
Gente bela… ser singelo,
de alegria verdadeira.
Tudo lhe foi oferecido,
pela deusa que esperava;
Pois logo após ter nascido,
ela sabia que amava.
O poeta procurou,
a esperança foi o mar.
Na Lusa terra encontrou
e seus lábios quis beijar.
O poeta renasceu…
Vivia de amor esquecido;
Nova alma lhe nasceu,
em seus poemas perdido.
Os poemas que fazia,
eram desespero e dor.
Viu que a deusa lhe trazia,
finalmente o amor.
Hoje quer agradecer,
a Deus sua bela prenda.
É um amor que a viver,
nesta vida… já é lenda.
Sumaré, 30 de Agosto de 2012