Foram só algumas as que fiz E não foram ricas ou profundas Isto pelo raso de meus olhos E aprendi com minhas parcas toadas Que era assim, Muda de palavras
Que o que havia de meu jamais floresceu Jamais tocou outro ser. Por permanecer das luzes e sóis escondido, O que havia de meu morreu
E deitarei ainda muitas asperezas incontidas Ou minhas verdades embrulhadas em mentiras E todos dirão que são minhas iras
Mas não! São só falas doridas Escondidas em poesias
E isto Porque ninguém me sabe Porque isto não cabe E transbordam meus silêncios No que engulo quando deito E transbordam meus silêncios Quando levo aos olhos o dorso de meus dedos
Foram só algumas as que fiz Ou foram muitas Nem sei... Mas foram canções d'amor E as cantei deitadas As deitei acordada
Ora foram tombadas Amarguradas Em letras des____graçadas Des_____almadas...
