TARDE SOMBRIA

TARDE SOMBRIA( SONETO N° XXIII )

Quando a tarde cai assim tão sombria

E vejo no arrebol a estrela vespertina

Nada além dos meus olhos que declina

Eu com essa escuridão, findando o dia

Como se as aves recolhesse ao poleiro

Nos galhos das arvores destes pomares

Me vinha uma quietude destes lugares

A certeza do findar, instante derradeiro

E nada como o chorar da alma silenciosa

Que procura beleza na imagem vaporosa

Como sombras talvez de um certo sonho

Nada como a paz que vem de cada canto

Como se renascesse em mim todo encanto

De perseguir mais a noite que eu disponho.

EUCLIDES

DO MEU LIVRO ( O PODER DO AMOR )

euclides_silva2000@yahoo.com.br

ROMANTISSIMO
Enviado por ROMANTISSIMO em 23/03/2007
Reeditado em 29/06/2012
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