Eu cato poesia até Do chão, não faz mal Eu cato poesia roseclair, de uma Aurora Boreal Eu cato, assim que ela me sorri, E Então disfarço a dor, afinal!
Eu cato poesia noite e dia E pela manhã, Não me constranjo, é meu café matinal!
Eu cato poesia, quem diria! Tentando fazer melodia, madrigal Eu cato poesia de uns restos quaisquer de um amor que julguei imortal...
Eu cato poesia, e lanço a solidão e o tédio num vento mistral Eu cato poesia, e meu remédio são os versos Confesso: assim, desfaço-me do banal!
Eu cato poesia e lhe tenho um amor incondicional! Eu cato poesia, não me critique! Pois somente a poesia me é essencial.