E POR FALAR EM SAUDADES...
E por falar em saudades vivo a sentir
Sua doce presença qual sombra da noite
Qual vento que passa em leve açoite
E na orla do dia voar sem sumir
És anjo? Não sei, mas tens a brancura
Da neblina orvalhada do meu amanhecer
Do meu corpo sedento de tanto querer
Arde o desejo, me perco em loucura.
Clamarei, oh! saudade! Destino maldito
Que invadiu minha vida levando você
Sentir suas sombras eu já não resisto
Saudade, oh! dor! Já a ti já não suporto
Sem o anjo orvalhado de minha manhã
Seguro seu manto, no dia me aporto.