COLAR
Como pérolas, uma a uma, rolam as lágrimas
Numa corrente, dolorosamente, cálida
Acalentando suspiros a sussurrar saudade
Embora seja a tristeza evidente
Há no olhar molhado, cadente
Súbito facho de esperança n'outra sorte
Qual mistério da arte, as lágrimas se detém
E o colar se desfaz na luz que arde
Sob o Sol da nova manhã que vem