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“É preciso amar as pessoas
como se não houvesse amanhã...”.
(Renato Russo).
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“Ah! Que saudade, que vontade
de ver renascer nossa vida ...”.
(Sérgio Endrigo).
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“Difícil é viver sem teu amor,
eu era tão feliz junto contigo...”.
(Adriana)
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[C] ada gota de chuva faz uma canção
e só me traz bastante dor, infelizmente...
Pela estrada marota do meu coração,
vou atrás do semblante do amor ausente...
[A] quele amor fez meu sonho se realizar sem perigo...
Em paz, contentes e juntos, nos dois dormimos num aquecido leito...
Num mês tristonho, o amor deixou de sonhar comigo...
Porém, sementes de frutos que repartimos têm crescido em meu peito.
[M] inha saudade é tão torturadora
e tão real, quanto essa gélida e disforme chuva que cai lá fora,
na moreninha cidade acolhedora,
na qual meu pranto não dorme, não se curva e nem vai embora...
[A] noite é tão fria, tão triste, tão insegura,
e a ausência do amor é como uma janela esquecida aberta,
é como um açoite que insiste na tortura
e, sem clemência ao meu clamor, esfacela minha vida deserta...
Paulo Marcelo Braga
Belém, abril de 2005