O POETRÓLOGA

Publicado por: Murilosl
Data: 16/04/2012
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Créditos

Texto e voz: Murilo Silva Lacerda
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O POETRÓLOGA

Idas e vindas,

partidas e chegadas,

para lá e para cá

as palavras se cruzavam.

O caldeirão soltava fumaça,

tão quente que estava,

transbordando a sopa de letras

sobre o papel umedecido de ideias.

De caneta na mão,

o poeta dava vazão aos sentimentos

transformando em palavras

o que dizia o coração.

Do outro lado o leitor,

ávido por provar a sopa ainda fumegante

e superar sua fome alucinante,

de saber e sentir o sabor das palavras.

Era poetróloga, afinal.

Dependia da poesia para sobreviver.

Se não tivesse comida, não fazia mal.

Só lhe bastava um poema para ler!

Murilosl
Enviado por Murilosl em 04/08/2010
Reeditado em 23/09/2011
Código do texto: T2418548
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