Como dói no peito a Saudade;
Deixei um jardim pleno de amores…
Um dia busquei em mim a verdade
e conquistei a mais bela das flores.
É destino o tempo que passou;
A luta, o trabalho e cansaço.
A ampulheta da vida contou,
o tempo vazio do meu abraço.
O peito Luso é largo de amor,
não vira a cara na luta pela vida,
faz um poema à mais bela flor
e ela se fez, a mulher querida.
Dei muito amor, mas também fui amado.
Três flores nasceram no meu jardim.
Mas esse paraíso tão sonhado,
encontrava-se bem longe de mim.
Cantava o belo sonho prometido,
nos poemas que o amor me ditava.
No horizonte era algo perdido;
Mas no meu poema… eu já amava.
Firme o meu destino se cumpriu,
poema não cabia no meu peito.
O espaço lentamente se abriu,
foi amor… nas rosas do nosso leito.
Bravo Luso, venceu o mar por amor.
No Brasil colheu… a mais bela flor.