Lusa saudade

Publicado por: António Zumaia
Data: 07/03/2012

Créditos

Poema de minha autoria e dito por mim.

Lusa saudade

Como dói no peito a Saudade;

Deixei um jardim pleno de amores…

Um dia busquei em mim a verdade

e conquistei a mais bela das flores.

É destino o tempo que passou;

A luta, o trabalho e cansaço.

A ampulheta da vida contou,

o tempo vazio do meu abraço.

O peito Luso é largo de amor,

não vira a cara na luta pela vida,

faz um poema à mais bela flor

e ela se fez, a mulher querida.

Dei muito amor, mas também fui amado.

Três flores nasceram no meu jardim.

Mas esse paraíso tão sonhado,

encontrava-se bem longe de mim.

Cantava o belo sonho prometido,

nos poemas que o amor me ditava.

No horizonte era algo perdido;

Mas no meu poema… eu já amava.

Firme o meu destino se cumpriu,

poema não cabia no meu peito.

O espaço lentamente se abriu,

foi amor… nas rosas do nosso leito.

Bravo Luso, venceu o mar por amor.

No Brasil colheu… a mais bela flor.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 07/03/2012
Reeditado em 07/03/2012
Código do texto: T3541226