A ROSA e o Jardineiro
Rosa prosa
Cheirosa Rosa
Nada rosa
Toda Azul rosa...
Seduzida pelo Beija-flor...
Mais radiosa a Azul rosa
Encantada e mais cheirosa
Exalava dia e noite seu amor...
A Azul rosa
Um belo dia
Triste e chorosa
Pela manhã despertou...
O Sol em suas pétalas
Lágrimas azuis encontrou
E muito preocupado ficou
Que acontecia se perguntou?
Todo o universo sabia
Do encantamento
Da Azul rosa
E o Beija-flor...
AMOR
Impossível
Mas que o criador
Por compreender abençoou
Terno
Atencioso
Acarinhado-a
Com jeito perguntou
_Encantada flor
O que se passa
Em seu coração,
Diga-me a razão?
Lacrimosa
A triste rosa
Abre o coração
E a razão expressa
_ Ah! Querido Sol
Que sempre me ilumina
Está no ciúme a razão
Desse sofrimento sem fim...
Esse ciúme atroz
Qual erva daninha
Adentrou meu coração
E me sangra sem compaixão
Sua presença sombria
Não me deixa esquecer
Que vi meu Beija-Flor
A outras flores beijar...
Pensei que fosse a única
Ao carinho dele ganhar
E essa descoberta está
Pouco-a-pouco a me matar
Fui perfumada
Pois me sentia amada
Hoje nem faço sombra
Sinto-me sim, rejeitada...
Da existência
Nada mais quero
Já perdi a esperança
Só me resta o fenecer
Noite chega de mansinho...
A lua vem junto prestimosa
E faz uma suplica à Azul rosa
Rosa Azul, não desista desse amor
Lembre que suas súplicas
Foram pelo criador atendidas
Está apenas em você a razão de ser
O amor que sente é dadivoso, é divino...
Entenda essa é a magia
O se deixar fecundar pelo amor
E então, simplesmente, amar, amar e amar...
Ah! Não esqueça que o Jardineiro lhe ama!!!