Ó infância saudosa
que na noite repousava macia
que o destino torto escrevia
em papiros de neon.
Ó finda infância
de minha vida querida
que as tardes floridas
corriam nos laranjais.
Ó saudade derradeira
nos braços de meu velho pai
nos doces beijos de minha mãe
dos carinhos ancestrais
Ó infância tão efêmera
que saudade das cachoeiras
das lembranças encantadas
dos cavalos,dos currais.
Ó infância tão saudosa
dos elísios campos florais
da brisa mansa pequena
dos tempos que não voltam mais