Ergue-se do mar ao encontro das noites;
Cai como chuva nas horas ambíguas,
quando os corpos, que nada encontraram,
desiludidos e tristes se separam;
então, vai com os rios...a solidão
Que palpitasse em mim, em sonho, teu coração sonoro
sobre o meu coração sequioso de carinhos e ideais;
Quem dera minha palavra fosse uma palavra de ouro
de teus inesgotáveis e puros mananciais!
Ai! Quem, iluminando a sombra alucinada
que de espinhos coroa minha pálida tristeza,
pudesse ser teu amor, oh anjo coroado
de rosas, solidão, — tu que és estrela de grandeza
Aberta em mil feridas, cada instante,
qual meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se, já desconhecendo...
E tu não o sabes,
Que plenitude de solidão, sendo mar solitário!
és motivo de minha clausura amar-te sem razão
de ser pra sempre tua sem qualquer hesitação
de padecer em sorrisos o que tenho no coração.
Que palpitasse em mim, em sonho, teu coração sonoro
sobre o meu coração sequioso de carinhos e ideais;
Quem dera minha palavra fosse uma palavra de ouro
de teus inesgotáveis e puros mananciais!
Aberta em mil feridas, cada instante,
qual meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se, já desconhecendo...
E tu não o sabes,
Que plenitude de solidão, sendo mar solitário!
és motivo de minha clausura amar-te sem razão
de ser pra sempre tua sem qualquer hesitação
de padecer em sorrisos o que tenho no coração.
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