Em meus versos...
Até onde eu iria buscar-te, meu amor?
Eu iria longe, muito longe...
Até onde a imaginação me levasse...
E trar-te-ia atado em meus versos,
emaranhado às letras, pontos e vírgulas
enleado em minhas tantas reticências,
rimas e exclamações...
Ficarias ali
Numa folha de papel...
Misturado à tinta
Numa escrita sem borrões.
E de lá não mais sairias...
Apenas quando, saudosamente,
eu te buscasse em minha memória
Recitando-te de cor...
Mas sempre estarias ali, meu amor...
Impresso... No papel,
Gravado para sempre
em meus versos...