Um outono cor de safira
Olhos submersos em ilusões delira
Que venham pedras meu reino florir
Erguendo meu castelo, sem deixá-lo ruir
Quanta ilusão morrendo que esvoaça!
O instante que foge, voa, e passa...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
O gozo do amor, sonhado
O horizonte do passado.
Escuto um eco sentido das passadas ilusões.
Saudade ou aspiração; No mar das recordações...
Dorme pelos ares - os meus pesares,
pelas horas vivas de não dormir,
Cabe-me somente esse dilacerante sentir...