Não mais que de repente
um pássaro alça um voo rasante,
acorda-me do torpor outonal,
viajo com ele por sôbre nuvens,
vou pensando em mim,
na vida em geral,
no porque tenho que ir
Não mais que de repente
flui fácil o verbo,
vem o mote sincronizado
fazendo novo refletir,
nasce então mais uma poema
que será suave ou forte,
rimando ou não,
mas sempre gritando ao mundo,
que um poeta,
nunca deve desistir!
31/03/11